Sol

gustavo s de borba
2 min readSep 29, 2023

Depois de muitos dias de chuva, um dia de sol.

Dia em que me preparo para gravar alguns vídeos para plataformas de educação enquanto ouço o novo disco do Ed Sheeran.

Esse é um dos artistas no topo da minha lista, ele tem uma linda história e muito talento. Para mim, só o fato de fazer um show para arenas lotadas, sozinho no palco, já mostra a capacidade de conexão que ele tem com seu público.

Escuto as canções e memórias se refrescam na minha lembrança.

O Edinho, como chamamos ele lá em casa, é um dos cantores e compositores que nossas filhas nos apresentaram e que de certa forma faz a trilha sonora da nossa familia.

Quando a Giulia foi embora, era a música do Edinho, Photograph, que tocávamos juntos no violão em encontros mediados pelo zoom. Em casa, com a Clarinha, sempre foi um dos nossos artistas preferidos e tiramos quase todas as músicas dele no violão. Ele virou pôster na parede e foi um dos artistas que nós 4 conseguimos ver.

Embora eu esteja escrevendo hoje sobre coisas pessoais, escrevo também sobre meu processo criativo.

Sempre que preciso ensaiar para uma gravação, para uma palestra, o momento de parada, de pausa, se materializa através das canções que ouço.

Enquanto penso lentamente no que preciso falar em vídeos de 10 minutos, escuto as palavras percorrerem meus pensamentos, ao som da música do Edinho.

Penso nas gurias, cada uma em sua cidade, e nas possibilidades que todos nós temos. Lembro da palestra do Piangers essa semana na minha cidade natal, Santa Maria, e na proposta dele de celebrarmos a vida sempre. A música me proporciona isso — ressignificar e preparar momentos que podem ser mais, podem ser maiores, a partir da reflexão e da conexão que só a arte permite.

A música que toca agora inicia assim: “we’re a long way from home, haven’t seen you in so long, but it all came back in one moment”, impossível para mim não pensar em minhas filhas, que estão longe, mas sempre aqui, dentro de mim.

Hora de voltar para a pauta. Pensar em como construir processos de inovação diferentes, a partir de um olhar de Pluriverso (vídeo 1) e em como os professores serão sempre relevantes, independente do tipo e do impacto da tecnologia (vídeo 2).

A música me ensina e permite que eu vá além do que está ao meu alcance.

E é nesse lugar que o novo surge. No lugar que a arte nos projeta, quando estamos abertos para pensar o novo.

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Written by gustavo s de borba

Professor da Unisinos na área de Design. Escrevo aqui sobre o cotidiano, em um diário do período de pandemia, com textos de um ano atrás.

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